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Câmara Municipal paga a pronto aos seus fornecedores
No atual mandato a Câmara reduziu a dívida do Município em 3,254 milhões de euros

Na sequência da publicação do Anuário Financeiro dos Municípios relativo a 2016 e uma vez que é o próprio autor do estudo, Doutor João Carvalho, que refere ser necessário “algum cuidado” na análise dos números porque são o resultado de médias calculadas a partir dos dados gerais, a Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto orgulha-se de estar de boa saúde financeira e de pagar a tempo e horas aos seus fornecedores, aliás compromisso assumido desde o início do mandato e conseguido ao longo do tempo, apesar de não ser fácil essa perceção a partir da leitura do mencionado Anuário.

A dívida do Município de Cabeceiras de Basto, em final de 2013, situava-se em 8,7 milhões de euros e, em junho de 2017, a dívida ascendia a 5,5 milhões, sendo 5,3 milhões a instituições de crédito e 200 mil euros a fornecedores, montante este que será pago imediatamente após a confirmação das respetivas faturas, ou seja, em muito poucos dias. De referir, aliás, que dos 200 mil euros em dívida a fornecedores, 198 mil euros referem-se a faturas do próprio mês de junho. Quanto ao pagamento às instituições de crédito dos empréstimos concedidos que em tempo foram aprovados pelos órgãos autárquicos e que se destinaram a financiar obras e projetos financiados por fundos comunitários, de salientar que esse pagamento obedece a um plano que se encontra definido desde a concessão do crédito e que o mesmo é feito de acordo com esse mesmo plano.

De acordo com a Direção Geral da Administração Local o prazo médio de pagamento do Município de Cabeceiras de Basto é de 19 dias. Na verdade, este prazo, calculado a partir de um conjunto de indicadores, peca por excesso uma vez que na contabilidade da Câmara Municipal a ordem é de pagamento imediato logo que a fatura seja confirmada e validada pelo respetivo serviço. Em todo o caso, sempre se dirá que, em termos comerciais, o pagamento a menos de 30 dias é considerado pagamento a pronto.

A taxa de execução orçamental da receita, em 31 de dezembro de 2016, foi de 76,5% valor que não sendo ótimo, é bem demonstrativo do esforço de boa cobrança das receitas previstas em orçamento. A parte restante não cobrada refere-se a candidaturas de projetos e obras a fontes de financiamento externas, como os fundos comunitários previstos em orçamento para esse ano e que, por vicissitudes diversas, acabaram por não ter a execução inicialmente prevista.

A redução da dívida do Município foi uma opção política assumida desde o início do atual mandato e foi graças ao controlo apertado da despesa e ao rigor na aplicação dos dinheiros públicos que foi possível manter uma boa imagem junto dos fornecedores, sem que esta opção tenha colocado em causa a execução dos diversos planos de atividade.

Na próxima reunião do Executivo Municipal que decorrerá no dia 28 de julho, os senhores vereadores serão informados da evolução da dívida a 30 de junho passado, aliás informação que é disponibilizada todos os meses, e que dá conta dos valores já referidos. Os Vereadores receberão ainda informação sobre a margem de endividamento do Município que ascende nesta altura a 2,8 milhões de euros.


Data:
 25-07-2017

 

 

   

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